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brasileiro
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quinta-feira, 3 de abril de 2014

ONDE ESTAVAM ALGUMAS IGREJAS EVANGÉLICAS (PROTESTANTES) NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR?
 
Por Edson Pereira Lopes
 

Confesso que após ter sido bombardeado pela mídia, sobretudo nos últimos dias, com relação à Ditadura Militar e a leitura do texto do Pastor Derval Basilio da IP Unida do Brasil, que tratou do tema: A sociedade Civil apoiou o golpe de 1964?, em forma de questionamento.

Tendo percebido que um outro olhar sobre as notícias é sobre a evidência positiva que se pretende dar a Presidente Dilma, já que, ela foi vítima do período. trata-se do uso de um momento da história brasileira, transformado em oportunidade para holofotes políticos. Aliás, muita coisa do que se fala, vende e se defende giram em tudo da política e do dinheiro. Dentre elas, a religião.

É neste quesito que tenho me perguntado, ao fazer referência um pouco antes, a Hittler, onde estava a Igreja Protestante, a qual viu atrocidades e mortandade disferida por ele aos judeus e outros grupos que não concordavam com seu governo. Na obra Treblinka, seu autor deixa claro que a sociedade alemã apoiou, de certa forma, os feitos do nazismo, mormente, quando apesar de enxergá-lo, nada fez, omitiu-se. Ainda que, o teólogo D. Bonhoefer que, a partir de sua perspectiva cristã, enfrentou os mandos e desmandos da imposição nazista e sua premiação foi a morte!

O que dizer de algumas comunidades protestantes do Brasil? Não podemos generalizar, visto que, alguns dos seus membros foram contrários ao período da Ditadura Militar e, segundo dados, da inquisição sem fogueira, foram perseguidos, depostos dos seus ministérios eclesiásticos, igrejas lacradas com cadeados, congressos de jovens proibidos.

E, já que estes clérigos dependiam só do sustento das suas Igrejas passaram fome e necessidade, e alguns deles até os porões da Ditadura conheceram, uma vez que, foram deletados por seus próprios "irmãos". Delação premiada com cargos, manutenção de emprego e outros privilégios eclesiásticos e isso tudo, sob a orientação das suas maiores lideranças eclesiásticas, as quais defenderam conflitos históricos em algumas ruas das grandes capitais brasileiras. 

Eis o lado sombrio, vivenciado por denominações incentivadas por seus líderes, e  mesmo que essas comunidades tivessem plena consciência de que, contrariavam um dos princípios fundamentais de Cristo: Amor ao próximo. Houve preferência em agradar seus líderes e desobedecer a Deus!  

Mas, o grito por justiça continua e a Comissão da Verdade certamente apurará os fatos e essas comunidades terão de responder a sociedade brasileira. Responderão nesta vida e na próxima quando o supremo Juiz pedirá conta de todas as coisas: "Se o justo é punido na terra, quanto mais o perverso e o pecador!" (Provérbios 11.31).

 



quinta-feira, 13 de março de 2014

Metodologia da pesquisa na educação básica

Não há como evitar, pois é um fato: um dos recursos educacionais para aprender e ensinar é o trabalho de pesquisa. Ela aparece desde a educação básica, segue até a livre-docência e por toda a vida humana. Tal constatação significa que o ensino técnico que se traduz na elaboração de bons trabalhos de pesquisa é um dos mais significativos conteúdos educacionais.
 
Todavia, por desconhecimento de alguns gestores das Instituições de Ensino ou até mesmo por falta de profissionais capacitados no ensino deste conteúdo disciplinar, o que ocorre em algumas práticas ditas educativas é que, quase sempre ela se destina a docentes que necessitam completar sua carga horária. Os prejuízos disso nas pesquisas de TCCs, Dissertações e Teses com baixa qualidade que são percebidas na Instituições Privadas, mas também nas Públicas. Faltam lógica no texto, delimitação do objeto de pesquisa, método, dentre outros itens que resultam em reflexões qualitativas.
 
Se o Brasil deseja, de fato, melhorar sua situação educacional com a finalidade do desenvolvimento nos potenciais da pesquisa como uma estratégia de aprendizagem, tem de iniciar pela educação básica. Assim, como muitos, João Amós Comenius, Pai da Pedagogia Moderna, explicitou em seu texto Escola da Infância que o primeiro nível educacional (escola-casa) é a família e os pais os primeiros professores (Pais-professores), o que significa que desde a mais tenra idade já se deve, considerando a maturidade de cada criança, investir nos fundamentos da pesquisa para se chegar ao conhecimento.
 
Eis a questão, na educação básica, como complemento à educação do aluno-criança, deve investir e incentivar o ensino de metodologia, a fim de estimular seus alunos a pesquisa que resultará certamente na aprendizagem de qualidade. Neste caso, conseguirá superar as questões ainda do decorar para realização de avaliação, tristemente, presente em muitos colégios particulares e públicos.   
 
Deve ser lembrado aqui, para os desavisados e aos que possuem somente o senso comum de que Metodologia diz respeito apenas a ABNT, de que esta concepção é equívoca. O conhecimento das normas é parte da discussão, mas ela envolve a preparação das aulas, roteiros de estudos, leituras proveitosas, pesquisas de campo, dentre outras formas atrativas de ensinar e aprender, além de se preocupar em detalhar os estudos em sala de aula e aplica-las a realidade social do aluno.
 
Edson Pereira Lopes